domingo, abril 30, 2006

Trilhas sonoras

Sempre fui uma alucinada por filmes e trilhas sonoras. Uma boa trilha marca o filme para sempre... Tubarão, não por acaso, ganhou o Oscar pela sua trilha sonora.

Muitas pessoas não sabem o nome das pessoas que criam os temas e nem imaginam quantos filmes estão na lista desses incríveis maestros e compositores. Jonh Williams. Este é o nome do criador da trilha de Tubarão e mais uma lista enorme de filmes de sucesso. Citando alguns temas criados por ele: Poderoso Chefão, Superman, Star Wars, Indiana Jones, E.T., 2001 Uma odisséia no espaço, Harry Potter, Forrest Gump, De volta para o futuro, Curtindo a vida adoidado, Resgate do soldado Ryan, A lista de Schindler's e mais inúmeros filmes de sucesso.

Quem puder, procure pelas trilhas dele. Nem preciso dizer que farão uma viagem por vários filmes que ficaram marcados.

Tubarão

Ontem estava de bobeira em casa e naquela de zapear canais, estava começando Tubarão, o clássico filme de suspense de 1975. Resolvi assistir.

Já vi esse filme sei lá quantas vezes, mas foram inúmeros os sustos que levei. Parecia que estava assistindo pela primeira vez.

Impossível não sentir um frio na barriga quando começa a música tema do filme, você já fica naquele suspense esperando o ataque.

Um clássico, desses que sempre vale a pena assistir.
Contagem regressiva para a Copa do Mundo. Vai ser demais se o Brasil for hexa! A festa do penta foi incrível...

quinta-feira, abril 27, 2006

Amar

Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?

Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?

Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o áspero,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina.

Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.

Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.

Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, abril 26, 2006

Verdade seja dita: "voltar" está sendo difícil...

Por falar em amizade...

Putz... minhas amigas do clube das 6 são inesquecíveis, insubstituíveis, intensas, verdadeiras, maravilhosas, especiais, infinitas...

E lá se vão mais de 20 anos de amizade... Bet's, Dani, Ju, Pê e Vá ... AMOR ETERNO POR VOCÊS!!!

Nosso encontro, mais uma vez, ficou marcado na nossa história para sempre.

p.s.: temos que combinar a caminhada, como nos velhos tempos.

O tempo

O tempo... aproxima os amigos e distancia os amores...

sexta-feira, abril 21, 2006

Voltar

A algumas semanas tive uma experiência surreal, que causou uma revolução dentro de mim. O resultado disso, introspecção... necessária, fundamental, sofrida, solitária, arriscada, sufocante, esclarecedora...

Percebi que o tempo passou mais rápido que senti e, no meio dessa velocidade, me perdi. Deixei de ser eu mesma. Cansada de lutar pelos meus ideais e crenças, resolvi seguir a maré, deixar a onda me levar. Deixei de lado o que sempre me guiou de forma tão intensa e verdadeira: a minha intuição. Perdi o equilíbrio entre a razão e a emoção.

Engraçado como ignoramos o que está ali, claro na nossa frente. A gente sabe o que tem que ser feito, mas prefere seguir outro caminho, por medo, comodidade, preguiça... ignorar a intuição... como deixei isso acontecer?

Milhares de perguntas estão dentro de mim agora. As respostas também estão, basta eu aceitá-las novamente, retomar as rédeas da minha vida.

Ser o que as pessoas esperam que você seja, pode parecer mais fácil. Ledo engano. Ninguém nunca será completo sendo o que não é. Agora, neste exato momento, esta foi uma das resposta que aceitei.

A vontade de escrever voltou. Até ela havia sido deixada de lado.

Sinto-me, apesar de sozinha, mais forte. A energia está de volta. Eu estou de volta. Forte, intensa, intuitiva, verdadeira. Simplesmente, eu.

O tempo de solidão agora se faz necessário. Preciso retomar tudo, completar-me. Retomar minha missão, aceitar o que precisa ser aceito. Pesar o que precisa ser pesado e avaliar se valerá a pena. Recarregar todas as energias que perdi tentando ser o que eu não era.

Eu comigo mesma...

p.s.: devo gratidão eterna a um verdadeiro amigo (prefiro deixar o nome indefinido), que indiretamente, fez-me acordar. Obrigada.